Em pleno século XXI é comum ouvir pessoas dizendo que têm medo de dentista. Traumas na infância, histórias de conhecidos que sofreram com tratamento odontológico, dor e falta de informação podem justificar tanto medo que as pessoas sentem ao irem ao dentista. E apesar do auxílio da mídia em divulgar informações para amenizar os temores com relação ao consultório odontológico, é possível observar o quanto as pessoas carecem de conhecimento em relação à importância da saúde bucal e de enfrentar o medo de ir ao dentista.
De acordo com dados do Conselho Federal de Odontologia, mais de 20 milhões de brasileiros nunca tiveram acesso ao dentista. 68% da população não sabem que têm direito a tratamento odontológico público e 46% consideram difícil o acesso ao dentista.
O medo de dentista é a razão das ausências ao consultório?
A pesquisa anterior só mostra o quanto a saúde bucal não é prioridade na vida dos brasileiros, deixando de realizar a prevenção e os tratamentos necessários. Mas quantos desses cidadãos não vão ao consultório por medo de dentista?
Acredita-se que 9% a 15% da população (30 a 40 milhões de pessoas) dos EUA não vai ao dentista por ansiedade e medo. Uma pesquisa feita pela British Dental Health Foundation, apontou que 36% das pessoas que não iam aos consultórios odontológicos com frequência apontaram que o medo era a principal razão.
Prevenir problemas dentais é uma saída para o medo de dentista.
O famoso ditado popular “é melhor prevenir do que remediar” faz muito sentido quando o assunto é “medo de dentista”. Isso, porque, além de ser muito mais barato, a prevenção é menos (ou nada) invasiva. No sentido de atendimento odontológico é pouco invasiva (limpeza, raspagem de tártaro, aplicação de flúor, educação quanto à escovação) ou nada invasiva com relação aos cuidados que devemos ter em casa, como escovar os dentes após as refeições, e usar fio dental. Isso porque, essas atitudes ajudam muito na prevenção de doenças bucais.
Ir ao dentista é uma forma de combater o pavor de dentista.
Parece ilógico dizer que ir ao dentista combate o medo dos consultórios odontológicos? Só aparenta, pois, na verdade, o hábito de consultar o dentista ao menos uma vez ao ano (mas preferentemente a cada seis meses), faz com que as consultas sejam apenas para limpeza dental e detecção de cáries em estágio inicial — quanto menores as cáries menos dolorosos tendem ser os tratamentos. Por isso, ir ao dentista quando não está com dor, apenas para profilaxia, pode ser uma excelente maneira de começar a combater o medo de dentista.
Qual a diferença entre ansiedade odontológica e medo de dentista?
Existem duas sensações diferentes que podem ser confundidas. Uma delas é a ansiedade odontológica e a outra é o medo de dentista (odontofobia).
Ansiedade Odontológica
A ansiedade odontológica traz sensação de desconforto no momento da consulta. Elas se preocupam demasiadamente e podem sentir medo sem nenhuma razão.
Odontofobia
Aqui temos uma condição médica séria. O medo é intenso fazendo a pessoa, inclusive, se apavorar. Pessoas com medo de dentista não são só ansiosas, mas ficam aterrorizadas e com pânico.
Por tudo o que vimos, fica claro que a rotina no consultório demonstra que o medo extremo impede que as pessoas se cuidem. Mas, quando os profissionais buscam por informações por desejarem ultrapassar a barreira imposta pelo medo, o desejo de cuidar desses pacientes e ajudá-los a superar o medo (seja indicando uma terapia, seja se especializando em terapia odontológica, entre outros métodos) é despertado.
Além disso, cabe ressaltar que, hoje em dia, a tecnologia é forte aliada nos tratamentos de saúde, já que agilizam os atendimentos, minimizam a dor e com isso, desgastam menos os pacientes.
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2020/06/Nao-tenha-medo-de-dentista.jpg7201280Dr. Luis Coradazzihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Luis Coradazzi2020-06-20 13:29:352023-10-23 17:03:02Desafie seu medo de dentista
A extração do siso pode parecer traumática, principalmente, diante do relato de diversos pacientes, que dizem que sofrerem horrores após a cirurgia.
Porém, cada paciente se comporta de forma diferente e tem um problema distinto. Por isso, a recuperação depois do procedimento varia muito de pessoa para pessoa — existem indivíduos que passam por um pós-operatório super tranquilo, já outros, demoram um pouco mais para se recuperar.
Alguns sintomas são esperados e bastante comuns e podem ser contornados com a prescrição de analgésicos e relaxantes musculares. Outros, no entanto, podem representar uma complicação e devem ser levados ao conhecimento do dentista o mais rápido possível.
Quais são os sintomas mais comuns após a extração do siso?
Para quem vai tirar o siso e está apreensivo diante dessa situação, separamos os sintomas comuns após a extração que não devem preocupar o paciente. Ainda que dolorido e um pouco incômodo, a boa notícia é que eles passam dentro de poucos dias.
Inchaço
O edema ou inchaço pode ocorrer em maior ou menor grau dependendo da pessoa. É comum, no entanto, que a extração dos sisos inferiores cause mais inchaço do que a dos superiores — quanto mais difícil a cirurgia, mais comum torna-se esse sintoma.
Nos casos em que é necessário cortar o dente para a remoção, por exemplo, é comum que o rosto fique bastante inchado.
Devido à intervenção, é comum que o local fique bastante dolorido. A dor pode acontecer por causa da complexidade da cirurgia, pois, muitas vezes, o dentista precisa remover uma parte do osso para conseguir tirar o siso ou por causa da força exercida pelo profissional durante a extração.
Além disso, os sisos ficam lá no fundo da boca e para enxergá-los, o dentista precisa afastar as bochechas do paciente. Então, depois da cirurgia também é normal que esse local fique um pouco dolorido.
Para minimizar o incômodo, o cirurgião dentista pode prescrever ouso de analgésicos para o controle da dor.
Sangramentos
É normal haver um pouco de sangramento logo após a extração do siso, contudo, quando a hemorragia é pequena, não apresenta riscos ao paciente. Para amenizar o quadro, o dentista aconselha a morder uma gaze.
Cicatrização
O processo de cicatrização é relativo e pode demorar mais ou menos, dependendo da pessoa. A gengiva, no entanto, tem um processo de cura diferente do da pele, por exemplo. Dentro do alvéolo (buraco onde ficava o dente) forma-se um tecido que permite a recomposição da gengiva com o tempo.
Para auxiliar no processo de cicatrização, é muito importante não fazer bochechos nas 48 horas após a cirurgia de extração do siso para que esse tecido não seja afetado quando ainda está na fase de formação.
Também é preciso ter cuidado na hora de fazer a higienização bucal, pois se a escova atingir o local operado, pode causar lesões que afetarão a velocidade de cicatrização cirúrgica.
Trismo
Trismo é o nome que se dá à dificuldade de abrir a boca após a cirurgia. Devido ao inchaço e à rigidez muscular, é comum que o paciente fique com esse incômodo. Isso acontece porque ele precisa deixar a boca muito aberta durante a extração do siso.
Lembrando que, muitas vezes, o procedimento é muito demorado, o que contribui ainda mais para o aparecimento do problema.
Alguns pacientes também podem apresentar dor na ATM (articulação temporomandibular), que é a articulação presente entre o osso mandibular e o crânio. Esse sintoma tende a melhorar de forma espontânea, na medida em que o inchaço diminui.
Para ajudar a aliviar esses incômodos de maneira mais rápida, o cirurgião dentista também pode prescrever alguns relaxantes musculares com o objetivo de minimizar esses sintomas.
Mau hálito
A higienização da boca no pós-operatório é mais difícil, pois o paciente está com a boca cheia de pontos e, por isso, pode não conseguir fazer a higiene corretamente. Ademais, como a tendência é mantê-la fechada, facilitando a proliferação das bactérias.
A presença de pontos na boca também contribui com o acúmulo de resíduos alimentares, que são um prato cheio para a multiplicação das bactérias causadoras do mau hálito.
Nesse período é preciso um pouco de paciência, já que os bochechos não são recomendados durante a fase de recuperação do pós-operatório do siso. Assim como os demais sintomas, com a escovação e a higienização regular, o mau hálito desaparecerá com o tempo.
Parestesia
É comum que alguns pacientes sintam um prolongamento da sensação da anestesia, o que causa a falta de sensibilidade a estímulos como frio calor ou formigamento nos lábios, língua e bochechas.
Esse sintoma é chamado de parestesia e é comum, desde que perdure apenas por algumas horas após a extração. Caso o sintoma se prolongue por dias, é necessário consultar o dentista para tratá-lo. Falaremos sobre isso mais adiante.
Dores de garganta
Alguns pacientes apresentam um quadro de irritação ou inflamação da garganta no pós-operatório. Isso acontece devido à proximidade anatômica da região, então não há necessidade para grandes preocupações caso você apresente esses sintomas.
Da mesma forma, dores de cabeça e ouvido também podem aparecer durante o período após a extração do siso.
Presença de um líquido amarelo-transparente
O aparecimento de um líquido amarelado e transparente e com um gosto desagradável também é comum em certos quadros. Caso isso ocorra, não há necessidade de preocupação, pois não se trata de uma infecção, apenas de uma inflamação.
Então, se um paciente estiver com os sisos inflamados antes da extração, esse sintoma pode aparecer.
Quais sintomas indicam que aconteceu uma complicação após a extração dos sisos?
Embora a maioria das cirurgias de extração do siso sejam tranquilas, determinados indivíduos podem sofrer complicações. Isso acontece devido a um erro durante o procedimento ou por fatores genéticos. Veja quais sintomas indicam que é necessário procurar o cirurgião-dentista para resolver o problema.
Parestesia prolongada
Embora seja comum que o paciente fique com dormência na boca por algumas horas após a cirurgia de extração de siso, quando esse sintoma se prolonga, o dentista deve ser comunicado.
Isso pode ocorrer porque, durante a cirurgia, um nervo foi afetado. Esse problema é mais frequente em extração de sisos inferiores, pois eles estão muito próximos às terminações nervosas. Quando os terceiros molares estão inclusos, o risco ainda é maior.
Vale lembrar que, caso isso ocorra, não significa que o dentista não tem capacidade para realizar esse procedimento. Na verdade, qualquer processo cirúrgico oferece riscos ao paciente e ele deve estar ciente disso.
Em alguns casos, os sintomas desaparecem com o tempo, mas quando a lesão é mais grave, será necessário fazer tratamentos para restabelecer a sensibilidade do paciente.
Comunicação buco-nasal
Essa complicação pode acontecer quando o paciente extrai um dente da arcada superior — no caso, os primeiros, segundos e terceiros molares. A comunicação buco-nasal é um é uma junção não desejada entre a boca e o seio maxilar.
Falando de forma simples, é um orifício deixa essas duas regiões anatômicas ligadas, o que não é normal. O seio maxilar é uma região “oca” que fica acima dos dentes superiores. O problema acontece por causa da proximidade das raízes dos sisos superiores com o seio maxilar.
Em alguns casos, o problema se resolve sozinho — contudo, isso é bem raro de acontecer. Logo, é necessário a realização de alguns procedimentos para que o buraco seja fechado, senão, infecções podem acontecer.
Infecção no pós-operatório
Em alguns casos muito raros, uma infecção bacteriana após a cirurgia de extração do siso pode se manifestar. Quando isso acontece, o paciente pode sofrer com dores de dente, febre, inchaço, gostou ruim ou salgado na boca, com ou sem o aparecimento de secreções.
No mais, o indivíduo pode sentir dificuldades em abrir a boca.
Para tratar a infecção, o dentista vai prescrever medicamentos específicos e recomendar repouso por alguns dias.
Como evitar problemas no pós-operatório?
Para evitar complicações no pós-operatório, o paciente deve seguir a risca das recomendações do dentista. Não fazer bochechos, não praticar atividades físicas e ter bastante cuidado na hora da escovação dentária são ações que minimizam as chances de problemas e ainda diminuem o desconforto no pós-cirúrgico.
Além disso, o paciente deve adotar uma dieta líquida e pastosa, evitar alimentos pegajosos, fibrosos e quentes — tomar sorvete e colocar gelo no local também ajudam no processo de cicatrização.
Caso o dentista prescreva o uso de medicamentos, o paciente deve tomá-los de acordo com as recomendações do profissional. Não é aconselhável tomar remédios por conta própria e muito menos aumentar ou diminuir a dose sem consultar o dentista.
Como escolher um bom profissional para fazer extrair os sisos?
A extração do siso pode ser tanto uma cirurgia simples quanto mais complexa pois, em muitos casos, o dente está incluso e apresenta uma dificuldade maior para ser removido. Por isso, é necessário que o dentista seja qualificado para realizar o procedimento.
Então, quando você for escolher um dentista para fazer esse tratamento, procure saber se ele tem a capacitação necessária para realizar o procedimento. Se seu caso for mais complexo, analise a experiência do profissional, pois esse fator fará toda a diferença em seu processo de recuperação.
Como você viu, a maioria dos sintomas apresentados após a cirurgia de extração de siso são comuns e passam com o tempo. Porém, quando isso não acontece, o dentista deve ser comunicado. O fato de esse procedimento ser bastante delicado é fundamental que você procure profissionais de sua confiança para realizar o tratamento.
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RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/226499-sintomas-comuns-apos-a-extracao-do-siso-estender-1000-palavras.jpg6671000Dr. Henrique Taniguchihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi2018-08-30 10:00:062023-12-15 13:00:05Sintomas comuns após a extração do siso
É verão, muita gente linda pra beijar, tem bebida, tem comida, maquiagem e outras coisitas más… Veja aqui como deixar seu sorriso em festa durante esse Carnaval.
Vamos começar com um dado muito importante: em uma única gota da saliva podem existir mais de dois bilhões de bactérias. Daí você pode pensar que é uma causa perdida esse lance da prevenção, mas não é. Veja nossas dicas para você curtir a folia e preservar seu sorriso ao mesmo tempo:
Fortaleça o corpo
É importante cuidar da alimentação, do sono e da hidratação, pois esse tripé vai garantir uma boa imunidade. E você pode pensar que isso é fácil, mas pode ser um desafio. Basta lembrar da maratona de blocos e festas que você pode querer ir e seguir, do dia todo de exposição ao sol, ingerindo apenas bebida alcoólica.
Descanse mesmo que seja pouco, tome um copo de água pelo menos a cada meia hora e prefira frutas, verduras e carnes grelhadas que são de fácil digestão e ideais para repor sais minerais e vitaminas.
Assim você também evita o mau hálito que pode vir tanto da desidratação, quanto do cansaço e da higiene bucal deficiente. Longos intervalos sem comer também podem dar mau cheiro na boca.
Use protetor solar nos lábios também para evitar ressecamento e rachaduras, que são perfeitas portas de entradas de infecções bucais, tais como a herpes e hepatite.
Higiene bucal é fundamental
Tanto para ter a boca sempre fresca e atraente, mas também para tirar os resíduos de alimentos e de possíveis infecções de vírus e bactérias provenientes de beijos, sexo oral, ou mesmo de compartilhamento de cigarros, copos e talheres.
Caso haja dificuldade em escovar os dentes momentaneamente, coma uma maçã que tem efeito detergente, mas não substitui a escova dental. As gomas de mascar sem açúcar também disfarçam o mau hálito e neutralizam o pH da boca.
Evite o consumo de drogas
As drogas muito usadas no Carnaval como o lança-perfume, éter e clorofórmio podem causar queimaduras na boca, sensibilidade dentinária e maior probabilidade de problema periodontal.
Em especial a cocaína, que pode causar erosão nos colos cervicais dos dentes, maior formação de cálculo, ressecamento da mucosa da cavidade bucal e maior incidência de descamação gengival.
Cuidado com quem você beija
Você sabia que existe a “Doença do Beijo”? Ela pode aparecer bem depois do Carnaval, de um mês a 45 dias após a folia. Muitos a conhecem como Sapinho ou mononucleose causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), transmitido pela saliva e tem como principais sintomas febre alta, desconforto abdominal, vômitos, dor muscular e inchaço dos gânglios.
Outras doenças também podem ser transmitidas pelo beijo, como a cárie, tuberculose, hepatite e sífilis. Principalmente para quem pratica sexo oral sem preservativo, há também o risco de contrair o condiloma acuminado, conhecido como crista de galo, lesão na esfera genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). Além de outras DST’s como a gonorreia, caracterizada por vermelhão, ardência e prurido na mucosa, e a sífilis, ferida indolor no lábio ou língua.
Dente não é abridor
Evite traumatismos dentários ao tentar abrir embalagens plásticas ou mesmo garrafas. Mesmo porque no Carnaval, quase sempre se está alcoolizado então perde-se a percepção equilibrada das coisas.
Já pensou se você perde ou quebra um dente ou prótese? Ou pior, cortar a boca? Acaba a festa, você vai ter que fazer um atendimento em pronto socorro e ainda pode levar de recordação uma cicatriz.
De resto, é ser feliz, colorir a cara e o corpo, dançar e sorrir muito!
RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/02/mobileMardiGras2018.jpg576864Dr. Henrique Taniguchihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi2018-02-07 17:23:332023-10-23 15:59:24Carnaval: 5 dicas para um sorriso em festa!
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