Implantodontia: a arte de reconstruir sorrisos
O Brasil já é o segundo colocado no ranking mundial de implantodontia, com um milhão e trezentos mil implantes ao ano, perdendo, apenas, para os Estados Unidos, com dois milhões.
Isso quer dizer que o povo brasileiro, apesar de todas as suas dificuldades em relação a outros povos, valoriza seu sorriso e sua saúde bucal.
Conheça mais sobre a história da implantodontia e os rumos que ela poderá tomar no futuro!
História da Implantodontia
O primeiro indício de uma reabilitação simples e unitária, sem presença de amarrilhas, sendo portanto o mais próximo do que podemos chamar de “implante”, vem da época dos incas em 600 a.C. Eles esculpiam conchas e provavelmente instalava-as por meio de marteladas.
Com a Revolução Industrial, surgiram as técnicas de implantes agulhados, justa-ósseos e laminados que utilizavam vários tipos de ligas metálicas para a fixar próteses dentárias no osso da mandíbula ou maxilar mas sem grandes sucessos duradouros pois logo sofriam corrosão em contato com o tecido mole da boca.
Caminhos futuros da Implantodontia
- Nanodiamantes: pesquisadores da Ucla descobriram que diamantes em pequenas escalas, menores do que as utilizadas em joias, poderiam ser usados para promover o crescimento do osso e a durabilidade dos implantes dentais.
- Chiclete: uma goma de mascar desenvolvida por uma equipe de pesquisa farmacêutica na Universidade Julius-Maximilians em Würzburg, na Alemanha pode detectar inflamações no implante dentário. Na prática, o teste funciona da seguinte forma: se houver inflamação na cavidade oral, um agente amargante é liberado enquanto se mastiga o chiclete. Os pacientes podem então visitar seu dentista, que confirmará o diagnóstico e tratará a doença. Este tipo de detecção precoce visa prevenir complicações graves, como perda de osso.
- Células-tronco: pesquisadores do centro médico da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, anunciaram, há alguns anos, a descoberta de um sistema que permite guiar a trajetória das células-tronco para um molde tridimensional e, no futuro, será possível fabricar dentes artificiais que se tornam anatomicamente corretos – adaptados para a região da boca onde foram colocados – em apenas nove semanas após o implante, e que serão desenvolvidos dentro da própria boca.
- Dentista- robô: um robô dentista chinês foi desenvolvido pelo Hospital Stomatológico Afiliado da Quarta Universidade Militar Médica em cooperação com o Instituto Robô da Universidade Beihang, em Pequim. A margem de erro do aparelho é de 0,2 mm a 0,3 mm; índice menor do que o humano. O objetivo é que o dispositivo ajude a China a superar a falta de dentistas qualificados.
Mas não espere o futuro chegar para ter o seu sorriso de volta. Atualmente as técnicas de implantes dentários já estão bem avançadas, com pequenas taxas de rejeição, são indolores e com período de recuperação pequeno.
RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747