O implante dentário é uma boa opção para quem perdeu um ou mais dentes e deseja obter um resultado natural. A cirurgia é recomendada quando os dentes naturais estão frágeis demais ou quando as raízes estão danificadas. Ela envolve diferentes etapas e cada uma delas é essencial para garantir um bom resultado. Além disso, no pós-operatório de implante dentário, é preciso ficar atento às recomendações do dentista.
Desconfortos são esperados após o procedimento e é fundamental ter alguém por perto para ajudar nas tarefas. Além disso, os três primeiros dias são essenciais para estabilizar o coágulo sanguíneo, e esse período é importante para um bom resultado pós-operatório. O repouso é muito importante para prevenir inchaços, infecções, dores e hemorragias.
Neste post, vamos falar um pouco mais sobre a cirurgia e também sobre o pós-operatório de implante dentário. Se está sem tempo para ler, clique no player e ouça a matéria.
A primeira fase da cirurgia é o planejamento prévio. Nessa etapa, o dentista vai descobrir quais são os desejos e objetivos do paciente. A colocação do implante é feita após um estudo do tipo de osso da pessoa, por meio da tomografia computadorizada.
A partir dela, o modelo e o tamanho do implante são selecionados e brocas de mesmo tamanho são utilizadas para preparar a região que receberá o implante dentário. A colocação do implante leva, geralmente, de 10 a 20 minutos e o procedimento não é considerado complicado.
De modo geral, existem 3 fases no processo de colocação do implante. Confira, a seguir, as principais etapas:
Na fase cirúrgica, é utilizada anestesia local para que o paciente não sinta qualquer incômodo ou dor durante a cirurgia. O processo consiste em uma pequena incisão na gengiva, expondo, assim, o leito ósseo.
A seguir, o cirurgião utiliza pequenas brocas para perfurar o osso. O procedimento é feito de forma a expandir a cavidade para receber o implante do tamanho selecionado pelo dentista. O implante é, então, colocado na cavidade e, por fim, uma sutura é feita na região.
Fase de reabertura
A fase de reabertura ocorre de três semanas a seis meses após a fase cirúrgica. O principal objetivo é reabrir caminho para que os implantes possam receber as próteses dentárias.
Nessa fase, a cicatrização gengival é previsível e muito tranquila, o que é essencial para que ocorra sucesso estético na colocação das próteses.
Fase de colocação das próteses
Após a completa recuperação da gengiva, as próteses são produzidas e colocadas no implante dentário do paciente. Elas levam cerca de duas a três semanas para serem concluídas.
A funcionalidade e a estética das próteses deve ser o principal objetivo nesse momento para o sucesso de qualquer reabilitação oral.
Quais são os cuidados no pós-operatório de implante dentário?
Após a cirurgia, o paciente deve ficar atento às recomendações do cirurgião, pois os cuidados nos primeiros dias são fundamentais para o sucesso do tratamento. Veja, a seguir, os cuidados com os implantes dentários:
Use compressa de gelo
Após o término do procedimento, é importante colocar uma compressa de gelo sobre a bochecha no local operado por dez minutos, repetindo o processo a cada uma horas, por até dois dias. A temperatura baixa contrai os vasos, o que diminui o fluxo de fluidos, diminuindo o inchaço e a dor.
Mantenha a higiene bucal
Uma boa higiene bucal é fundamental para a boa cicatrização. Assim, mantenha a higienização escovando normalmente os dentes distantes do local da cirurgia e limpando a área operada com gaze embebida em soro fisiológico.
Tente remover os resíduos alimentares da gengiva, língua e dentes. Só utilize enxaguantes bucais se o dentista autorizar, pois o líquido pode ser agressivo.
Tenha cuidado com a alimentação
Nas primeiras 24 horas, é necessário dar preferência aos alimentos líquidos, pastosos, e, principalmente frios. Do segundo até o sétimo dia, a dieta deve ser diferenciada. Inicie com alimentos líquidos, siga para uma dieta pastosa e, à medida que a mastigação melhorar, inclua os alimentos mais consistentes.
É preciso evitar, ao máximo, mastigar no local operado. Além disso, tome cuidado com alimentos pequenos e muito duros, como grãos e sementes, pois eles podem ficar alojados no local do procedimento e causar inflamações.
Tome os medicamentos corretamente
É fundamental seguir as recomendações do dentista e tomar os medicamentos corretamente. Por isso, tome-os nos horários indicados até o fim do tratamento. Essa etapa é muito importante para a boa recuperação e pode auxiliar no processo de cicatrização, evitando infecções e cessando a dor. Ademais, nunca se automedique e nem substitua os medicamentos.
Fique em repouso
O repouso é recomendado até o quarto dia após a cirurgia. Por isso, evite dirigir, praticar atividades físicas e se expor ao sol. O repouso absoluto é importante nas primeiras 48 horas e a recuperação completa acontece, em média, até 7 dias após o procedimento.
Não fume ou consuma bebidas alcoólicas
Beber e fumar são hábitos que devem ser suspensos após a cirurgia. Esses produtos apresentam substâncias tóxicas que penetram na mucosa da boca e interferem na recuperação. Além disso, eles podem provocar infecções, inflamações graves e até necrose dos tecidos.
A bebida pode interagir com o medicamento e causar efeitos colaterais, além de desidratar o organismo, o que diminui a resistência fisiológica.
É normal sentir dor após a cirurgia?
A dor é uma das principais preocupações do cirurgião dentista e do paciente. Ela é bastante comum e as dores mais fortes são esperadas nas primeiras horas após o procedimento.
Uma das maneiras de controlar a dor é utilizar analgésicos associados aos anti-inflamatórios. Os pacientes também podem colocar gelo no local operado, como dissemos acima.
Ao tomar a medicação corretamente, a dor pode diminuir bastante. No entanto, é preciso informar ao dentista caso as dores se tornem persistentes e insuportáveis, pois ele poderá rever a medicação.
Como foi visto, é preciso ter alguns cuidados no pós-operatório de implante dentário. O sucesso do tratamento depende de como você cuidará do local operado. Por isso, repouse nos primeiros dias, mantenha a higiene bucal e tenha cuidado com a alimentação. Em casos de dores fortes, marque uma consulta com o seu dentista.
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/229687-posoperatorio-de-implante-dentario-como-e-a-recuperacao.jpg7391000Dr. Luis Coradazzihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Luis Coradazzi2018-08-31 09:00:392023-12-01 13:24:05Pós-operatório de implante dentário: como é a recuperação?
A extração do siso pode parecer traumática, principalmente, diante do relato de diversos pacientes, que dizem que sofrerem horrores após a cirurgia.
Porém, cada paciente se comporta de forma diferente e tem um problema distinto. Por isso, a recuperação depois do procedimento varia muito de pessoa para pessoa — existem indivíduos que passam por um pós-operatório super tranquilo, já outros, demoram um pouco mais para se recuperar.
Alguns sintomas são esperados e bastante comuns e podem ser contornados com a prescrição de analgésicos e relaxantes musculares. Outros, no entanto, podem representar uma complicação e devem ser levados ao conhecimento do dentista o mais rápido possível.
Quais são os sintomas mais comuns após a extração do siso?
Para quem vai tirar o siso e está apreensivo diante dessa situação, separamos os sintomas comuns após a extração que não devem preocupar o paciente. Ainda que dolorido e um pouco incômodo, a boa notícia é que eles passam dentro de poucos dias.
Inchaço
O edema ou inchaço pode ocorrer em maior ou menor grau dependendo da pessoa. É comum, no entanto, que a extração dos sisos inferiores cause mais inchaço do que a dos superiores — quanto mais difícil a cirurgia, mais comum torna-se esse sintoma.
Nos casos em que é necessário cortar o dente para a remoção, por exemplo, é comum que o rosto fique bastante inchado.
Devido à intervenção, é comum que o local fique bastante dolorido. A dor pode acontecer por causa da complexidade da cirurgia, pois, muitas vezes, o dentista precisa remover uma parte do osso para conseguir tirar o siso ou por causa da força exercida pelo profissional durante a extração.
Além disso, os sisos ficam lá no fundo da boca e para enxergá-los, o dentista precisa afastar as bochechas do paciente. Então, depois da cirurgia também é normal que esse local fique um pouco dolorido.
Para minimizar o incômodo, o cirurgião dentista pode prescrever ouso de analgésicos para o controle da dor.
Sangramentos
É normal haver um pouco de sangramento logo após a extração do siso, contudo, quando a hemorragia é pequena, não apresenta riscos ao paciente. Para amenizar o quadro, o dentista aconselha a morder uma gaze.
Cicatrização
O processo de cicatrização é relativo e pode demorar mais ou menos, dependendo da pessoa. A gengiva, no entanto, tem um processo de cura diferente do da pele, por exemplo. Dentro do alvéolo (buraco onde ficava o dente) forma-se um tecido que permite a recomposição da gengiva com o tempo.
Para auxiliar no processo de cicatrização, é muito importante não fazer bochechos nas 48 horas após a cirurgia de extração do siso para que esse tecido não seja afetado quando ainda está na fase de formação.
Também é preciso ter cuidado na hora de fazer a higienização bucal, pois se a escova atingir o local operado, pode causar lesões que afetarão a velocidade de cicatrização cirúrgica.
Trismo
Trismo é o nome que se dá à dificuldade de abrir a boca após a cirurgia. Devido ao inchaço e à rigidez muscular, é comum que o paciente fique com esse incômodo. Isso acontece porque ele precisa deixar a boca muito aberta durante a extração do siso.
Lembrando que, muitas vezes, o procedimento é muito demorado, o que contribui ainda mais para o aparecimento do problema.
Alguns pacientes também podem apresentar dor na ATM (articulação temporomandibular), que é a articulação presente entre o osso mandibular e o crânio. Esse sintoma tende a melhorar de forma espontânea, na medida em que o inchaço diminui.
Para ajudar a aliviar esses incômodos de maneira mais rápida, o cirurgião dentista também pode prescrever alguns relaxantes musculares com o objetivo de minimizar esses sintomas.
Mau hálito
A higienização da boca no pós-operatório é mais difícil, pois o paciente está com a boca cheia de pontos e, por isso, pode não conseguir fazer a higiene corretamente. Ademais, como a tendência é mantê-la fechada, facilitando a proliferação das bactérias.
A presença de pontos na boca também contribui com o acúmulo de resíduos alimentares, que são um prato cheio para a multiplicação das bactérias causadoras do mau hálito.
Nesse período é preciso um pouco de paciência, já que os bochechos não são recomendados durante a fase de recuperação do pós-operatório do siso. Assim como os demais sintomas, com a escovação e a higienização regular, o mau hálito desaparecerá com o tempo.
Parestesia
É comum que alguns pacientes sintam um prolongamento da sensação da anestesia, o que causa a falta de sensibilidade a estímulos como frio calor ou formigamento nos lábios, língua e bochechas.
Esse sintoma é chamado de parestesia e é comum, desde que perdure apenas por algumas horas após a extração. Caso o sintoma se prolongue por dias, é necessário consultar o dentista para tratá-lo. Falaremos sobre isso mais adiante.
Dores de garganta
Alguns pacientes apresentam um quadro de irritação ou inflamação da garganta no pós-operatório. Isso acontece devido à proximidade anatômica da região, então não há necessidade para grandes preocupações caso você apresente esses sintomas.
Da mesma forma, dores de cabeça e ouvido também podem aparecer durante o período após a extração do siso.
Presença de um líquido amarelo-transparente
O aparecimento de um líquido amarelado e transparente e com um gosto desagradável também é comum em certos quadros. Caso isso ocorra, não há necessidade de preocupação, pois não se trata de uma infecção, apenas de uma inflamação.
Então, se um paciente estiver com os sisos inflamados antes da extração, esse sintoma pode aparecer.
Quais sintomas indicam que aconteceu uma complicação após a extração dos sisos?
Embora a maioria das cirurgias de extração do siso sejam tranquilas, determinados indivíduos podem sofrer complicações. Isso acontece devido a um erro durante o procedimento ou por fatores genéticos. Veja quais sintomas indicam que é necessário procurar o cirurgião-dentista para resolver o problema.
Parestesia prolongada
Embora seja comum que o paciente fique com dormência na boca por algumas horas após a cirurgia de extração de siso, quando esse sintoma se prolonga, o dentista deve ser comunicado.
Isso pode ocorrer porque, durante a cirurgia, um nervo foi afetado. Esse problema é mais frequente em extração de sisos inferiores, pois eles estão muito próximos às terminações nervosas. Quando os terceiros molares estão inclusos, o risco ainda é maior.
Vale lembrar que, caso isso ocorra, não significa que o dentista não tem capacidade para realizar esse procedimento. Na verdade, qualquer processo cirúrgico oferece riscos ao paciente e ele deve estar ciente disso.
Em alguns casos, os sintomas desaparecem com o tempo, mas quando a lesão é mais grave, será necessário fazer tratamentos para restabelecer a sensibilidade do paciente.
Comunicação buco-nasal
Essa complicação pode acontecer quando o paciente extrai um dente da arcada superior — no caso, os primeiros, segundos e terceiros molares. A comunicação buco-nasal é um é uma junção não desejada entre a boca e o seio maxilar.
Falando de forma simples, é um orifício deixa essas duas regiões anatômicas ligadas, o que não é normal. O seio maxilar é uma região “oca” que fica acima dos dentes superiores. O problema acontece por causa da proximidade das raízes dos sisos superiores com o seio maxilar.
Em alguns casos, o problema se resolve sozinho — contudo, isso é bem raro de acontecer. Logo, é necessário a realização de alguns procedimentos para que o buraco seja fechado, senão, infecções podem acontecer.
Infecção no pós-operatório
Em alguns casos muito raros, uma infecção bacteriana após a cirurgia de extração do siso pode se manifestar. Quando isso acontece, o paciente pode sofrer com dores de dente, febre, inchaço, gostou ruim ou salgado na boca, com ou sem o aparecimento de secreções.
No mais, o indivíduo pode sentir dificuldades em abrir a boca.
Para tratar a infecção, o dentista vai prescrever medicamentos específicos e recomendar repouso por alguns dias.
Como evitar problemas no pós-operatório?
Para evitar complicações no pós-operatório, o paciente deve seguir a risca das recomendações do dentista. Não fazer bochechos, não praticar atividades físicas e ter bastante cuidado na hora da escovação dentária são ações que minimizam as chances de problemas e ainda diminuem o desconforto no pós-cirúrgico.
Além disso, o paciente deve adotar uma dieta líquida e pastosa, evitar alimentos pegajosos, fibrosos e quentes — tomar sorvete e colocar gelo no local também ajudam no processo de cicatrização.
Caso o dentista prescreva o uso de medicamentos, o paciente deve tomá-los de acordo com as recomendações do profissional. Não é aconselhável tomar remédios por conta própria e muito menos aumentar ou diminuir a dose sem consultar o dentista.
Como escolher um bom profissional para fazer extrair os sisos?
A extração do siso pode ser tanto uma cirurgia simples quanto mais complexa pois, em muitos casos, o dente está incluso e apresenta uma dificuldade maior para ser removido. Por isso, é necessário que o dentista seja qualificado para realizar o procedimento.
Então, quando você for escolher um dentista para fazer esse tratamento, procure saber se ele tem a capacitação necessária para realizar o procedimento. Se seu caso for mais complexo, analise a experiência do profissional, pois esse fator fará toda a diferença em seu processo de recuperação.
Como você viu, a maioria dos sintomas apresentados após a cirurgia de extração de siso são comuns e passam com o tempo. Porém, quando isso não acontece, o dentista deve ser comunicado. O fato de esse procedimento ser bastante delicado é fundamental que você procure profissionais de sua confiança para realizar o tratamento.
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RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/226499-sintomas-comuns-apos-a-extracao-do-siso-estender-1000-palavras.jpg6671000Dr. Henrique Taniguchihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi2018-08-30 10:00:062023-12-15 13:00:05Sintomas comuns após a extração do siso
Vários pacientes encaram a extração do siso como sinônimo de solução de todos os problemas — especialmente aqueles que estão sofrendo com os incômodos gerados por esse dente, como dor na gengiva, inchaço e inflamação. Existe uma parcela da população, entretanto, que tem muito medo de passar por essa cirurgia e enfrentar um período de restrições e cuidados indispensáveis: o pós-operatório para siso.
Os dentes do siso, também conhecidos como dentes do juízo, são os terceiros molares e os últimos a nascer na cavidade bucal, 2 de cada lado da arcada dentária superior e inferior. Isso costuma ocorrer na transição entre a adolescência e a vida adulta, dos 17 aos 25 anos e, por esse motivo, surgiu o seu apelido, que faz referência ao período em que uma pessoa desenvolve juízo.
Se você vai passar pela extração, este é o artigo certo para você! Nele, separamos as informações mais importantes sobre o pós-operatório para siso. Então, que tal continuar a leitura e descobrir todos os cuidados necessários para se recuperar de forma rápida e plena? Vamos lá!
Muitas vezes, a fase de nascimento do terceiro molar pode não ser tão simples, especialmente quando algumas anomalias estão presentes. Entre as principais delas são dentes do siso na posição horizontal (deitados), na diagonal ou até invertido, ou seja, posicionados de ponta cabeça. Essas situações podem provocar impactos negativos nos outros dentes e até danos mais graves à saúde.
Nesses casos, assim como quando o paciente tem um dente inflamado, a única solução é a extração. Se você está no grupo dos medrosos, temos uma boa notícia: a cirurgia de extração dos sisos geralmente é tranquila e costuma ser rápida, sendo realizada em consultórios odontológicos sem a necessidade de internação.
Além disso, o procedimento geralmente é indolor, pois a anestesia bloqueia toda a sensibilidade na região bucal. O máximo que você sentirá serão as picadas da agulha para injetá-la no local, o que acontece logo no início da cirurgia. Portanto, não há o que temer!
Mas, para que se recupere de forma rápida e sem complicações, você deve tomar alguns cuidados essenciais durante o pós-operatório e seguir todas as orientações do seu dentista, o que é de praxe após passar por qualquer cirurgia. Somente assim é possível evitar riscos e ainda diminuir os desconfortos provocados pela extração.
O que esperar logo após a cirurgia?
Nos primeiros momentos de pós-operatório, logo quando você sair do consultório odontológico, você ainda estará sob o efeito da anestesia e não sentirá dor alguma. No entanto, é recomendado tomar o analgésico prescrito pelo seu dentista assim que chegar em casa, para evitar que dores fortes aconteçam quando o efeito anestésico passar. Na maioria das vezes, o analgésico prescrito é potente e que acaba com a dor de maneira eficaz.
Outro detalhe importante é a recomendação de que você tenha um acompanhante para levá-lo para casa, visto que os efeitos da anestesia e da própria cirurgia podem provocar reações no seu organismo, como fraquezas ou até desmaios.
Para diminuir o sangramento na região operada, você deverá colocar gaze estéril no local e pressionar levemente com a mordida. Para diminuir o inchaço e a dor, compressas com bolsas de água fria ou até um pano com alguns cubos de gelo podem ajudar a reduzir esses sintomas. A orientação é que as compressas sejam aplicadas em intervalos de meia em meia hora durante esse primeiro dia.
No entanto, você deve observar quais são as suas necessidades e pode ampliar os intervalos entre as compressas. Aliás, no segundo dia de pós-operatório para siso, você já poderá utilizar uma bolsa de água morna ou toalha úmida para tornar a compressa mais agradável.
Quais são as etapas da recuperação?
A recuperação dura aproximadamente 7 dias e é uma etapa que exige o cumprimento rigoroso de todas as recomendações passadas pelo dentista. Entre elas estão cuidados com a higiene bucal, repouso e alimentação.
O procedimento estimula a reação inflamatória no local em que o dente foi retirado e resulta em uma ferida exposta ao ambiente externo, a qual está sujeita às infecções. Por esse motivo, durante essa fase é fundamental que o paciente siga todos os cuidados recomendados pelo seu dentista, pois isso diminui os desconfortos que a extração pode provocar e previne possíveis complicações.
Os 3 primeiros dias de pós-operatório são os que exigem maior atenção do paciente. É nesse período em que ocorre a estabilização do coágulo sanguíneo formado no local de onde o siso foi retirado. Por esse motivo, ser cuidadoso para que nada faça com que esse coágulo se solte é indispensável para uma recuperação mais rápida e sem complicações.
Os outros 4 dias para completar uma semana de pós-operatório costumam ser mais tranquilos, pois o processo de cicatrização já está avançado e os sintomas mais leves. Passados esses 7 dias, é fundamental que o paciente retorne ao consultório odontológico para que o profissional avalie como foi a sua recuperação e para que os pontos sejam retirados.
Permanecer com os pontos na boca pode contribuir para o acúmulo de alimentos e, consequentemente, de bactérias que se alimentam desses resíduos. Portanto, essa é uma etapa que deve ser cumprida com rigor para evitar infecções que podem dificultar a cicatrização da região operada e prejudicar inclusive os dentes vizinhos, a cavidade oral e a saúde de forma geral. Se uma infecção bucal cair na corrente sanguínea, por exemplo, pode atingir órgãos vitais como o coração e o cérebro.
Todavia, se os pontos utilizados forem do tipo reabsorvível, podem permanecer na sua boca até desaparecerem sozinhos. Contudo, a visita ao dentista continua sendo necessária para que o profissional avalie se a cicatrização aconteceu corretamente e sem nenhum agravante.
Como é o pós-operatório para siso?
Após passar por um procedimento cirúrgico, o corpo precisa de algum tempo para regenerar os tecidos lesionados e se recuperar por completo. Nessas condições, o organismo fica muito abalado — especialmente o sistema imunológico. Além disso, o processo de cicatrização demanda um gasto energético elevado do paciente.
Com a cirurgia de extração de siso essas condições não são diferentes, mas costumam durar um tempo menor que em cirurgias de grande porte ou mais complexas. Mesmo assim, é importante que todos os cuidados durante o pós-operatório sejam respeitados e que as orientações passadas pelo profissional sejam seguidas fielmente.
Apesar de o desconforto ser algo esperado, o normal é que a intensidade dos sintomas seja mais leve. Caso contrário, é um sinal de complicação. Entre os problemas estão inchaço e dores em excesso, infecções e hemorragias.
Continue a leitura e descubra, nos próximos tópicos, como evitar essas situações.
Quais cuidados eu preciso ter?
Durante o pós-operatório do siso, é fundamental seguir uma lista de cuidados para que a sua recuperação aconteça de maneira adequada e sem condições agravantes. Confira, a seguir, quais são as principais medidas que você deve cumprir.
Higienize a sua boca
A higienização é um dos fatores mais importantes durante o pós-operatório para siso. Não é só porque você está com uma ferida e pontos na boca que poderá deixar de fazer a limpeza adequada — pelo contrário! Durante esse período é crucial que você mantenha a sua boca bem limpa para evitar focos inflamatórios mais intensos e infecções.
Alguns cuidados nos procedimentos de limpeza dental, no entanto, devem ser tomados. A escovação deve ser realizada de forma suave e a região da cirurgia não deve ser atingida pelo impacto das cerdas para evitar dores fortes ou até o rompimento dos pontos. Se possível, adquira uma escova com cerdas ultra macias para facilitar a escovação. Além disso, não se esqueça nunca do fio dental.
Evite utilizar enxaguantes bucais com álcool durante o pós-operatório, porque isso pode provocar muita ardência na região da ferida. Utilize sempre a opção de antisséptico recomendada pelo seu dentista. A aplicação desses produtos é crucial para evitar o acúmulo de bactérias na região onde o siso foi extraído e o desenvolvimento de uma infecção.
No entanto, tome cuidado na hora de cuspi-los: movimentos bruscos podem fazer com que o coágulo que está bloqueando o sangramento e que induzirá a cicatrização se solte e prolongue o período de recuperação.
Permaneça em repouso
Após passar por uma cirurgia de extração do siso, é fundamental que você permaneça em repouso por pelo menos 3 dias, com destaque especial para o primeiro. Portanto, ao chegar em casa, fique deitado, preferencialmente com dois travesseiros, pois manter a cabeça elevada evita sangramentos. Durante esse período, não faça esforços nem pratique exercícios físicos, porque isso pode trazer problemas para a cicatrização e provocar complicações.
Os banhos quentes e exposições prolongadas ao sol também podem ser prejudiciais e causar hemorragias, portanto, evite-os por pelos menos 5 dias. Além disso, falar em excesso nos primeiros dias não é recomendado, porque a movimentação demasiada da boca pode prejudicar a sua recuperação.
Não toque a região da cirurgia
Apesar de não enxergarmos, nossas mãos estão repletas de microrganismos, o que inclui bactérias, vírus e fungos patogênicos, que podem fazer um verdadeiro estrago se infectarem a ferida da cirurgia.
Por esse motivo, não é recomendado tocar o local, pois assim você insere os micróbios na região da ferida e aumenta os riscos de infecção. Além disso, mexer no local de forma ríspida e contínua, inclusive com a língua, pode romper os pontos e prejudicar a cicatrização.
Tome os medicamentos recomendados
Antes da cirurgia, seu dentista prescreverá alguns medicamentos fundamentais, como analgésicos para amenizar a dor, anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e o inchaço, e antibióticos, importantes para prevenir e combater infecções.
Logo no pré-operatório, você começará a fazer o uso de antibiótico, o qual deve ser tomado exatamente na quantidade de dias estabelecidos pelo profissional, assim como nos horários e doses corretas. Esses cuidados com o antibiótico são necessários para um tratamento efetivo e para que infecções resistentes não se instalem no seu organismo.
Além disso, as orientações também são estendidas às outras classes de medicamentos, em que é indispensável o uso nas quantidades correspondentes às que estão na receita. Isso previne intoxicações em caso de doses elevadas ou até mesmo a falta de efeito quando a quantidade utilizada de medicamento for muito baixa.
Se você estiver utilizando o medicamento corretamente e mesmo assim não tiver o efeito esperado, procure o seu dentista para que ele faça um ajuste de doses ou prescreva outro medicamento mais potente. Nunca substitua, dobre a dose ou utilize outros medicamentos sem a orientação de um profissional.
Evite fumar e beber
O cigarro tem substâncias tóxicas extremamente prejudiciais para o processo de cicatrização na região oral. A nicotina é a principal responsável por afetar esse período e dificultar a cicatrização e, após penetrar na mucosa, aumenta os riscos de inflamação e infecção.
Visto que o cigarro já deve ser evitado devido a outros danos que provoca à saúde, sendo um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de pulmão, esse é um momento ideal para você repensar os seus hábitos e cortar o fumo da sua vida. Se não for possível, evite o cigarro no mínimo durante os 7 primeiros dias de recuperação.
Sobre o álcool, essa é outra substância que prejudica o organismo de maneira geral. Portanto, após a extração, o consumo desses tipos de bebidas deve ser evitado, especialmente devido ao fato de que você estará utilizando antibióticos e o álcool inibe a ação desses medicamentos, deixando-o exposto às infecções. Então, nada de misturar, ok?
O que eu posso comer?
Outra recomendação importante durante o período de pós-operatório para siso diz respeito à dieta que o paciente deve seguir. Nessa fase, é recomendado evitar alimentos quentes e sólidos difíceis de mastigar, porque podem provocar sangramentos, dificultar a cicatrização e até causar o rompimento dos pontos e a exposição da ferida.
Portanto, sua dieta deverá ser baseada em alimentos gelados ou frios de consistência líquida a pastosa. Entre os exemplos estão:
sorvetes;
gelatinas;
iogurtes;
pudins;
sucos e vitaminas;
purê de batatas frio;
sopas e caldos frios.
É muito importante que você não foque a sua dieta apenas nos alimentos doces, pois além da necessidade de higienizar a sua boca após o consumo, devido ao excesso de açúcar proporcionar o desenvolvendo de cáries, essas comidas não são muito nutritivas.
Por esse motivo, não deixe de incluir sucos e vitaminas de diversas frutas, sopas e caldos com vegetais e purês de batata inglesa, doce, salsa ou de legumes da sua preferência — essas comidas fornecem os nutrientes necessários para o seu organismo ficar mais forte e se recuperar rapidamente.
A exigência de consumir somente alimentos gelados é para os primeiros dias de pós-operatório. Passadas 72 horas da cirurgia, você já pode inserir alimentos mornos e sólidos na sua dieta, mas tenha sempre o cuidado de mastigar com o lado da boca contrária aos pontos.
Além disso, não se esqueça da hidratação. Beber pelo menos 2 litros de água por dia restabelece o equilíbrio do seu organismo, fundamental nessa fase de recuperação. No entanto, um cuidado: não utilize canudos nem faça movimentos de sucção, pois a força exercida pode fazer o coágulo se soltar.
Pode ocorrer alguma complicação?
Existem basicamente 2 grupos de pacientes que já passaram pela retirada do siso. O primeiro é daqueles que realizam o procedimento sem problemas ou complicação alguma. Já o segundo inclui as pessoas que passam por um período difícil e desagradável durante o pós-operatório.
Ao longo do post, viemos destacando que algumas complicações podem ocorrer durante o pós-operatório, o que exige certos cuidados para preveni-las e controlá-las. Na grande maioria dos casos, após a cirurgia do siso, os pacientes sofrem com um pouco de dor, pequenos sangramentos, inflamação e inchaço no local, sintomas que fazem parte da reação fisiológica normal do organismo.
No entanto, a intensidade desses sintomas pode variar, o que está muito relacionado aos aspectos biológicos de cada paciente e à técnica de cirurgia realizada. Assim, a posição em que o terceiro molar se encontra é o primeiro fator responsável pelas complicações. Se estiver dentro do osso, por exemplo, pode ser necessária a realização de uma etapa chamada de desgaste ósseo, a qual torna o procedimento cirúrgico mais invasivo e os sintomas mais intensos.
Se a raiz do siso se formar de maneira curvada, isso aumenta inclusive os riscos de uma fratura no momento de retirar o dente. Além disso, pessoas que apresentam tendências inflamatórias também estão mais propícias a desenvolver complicações e sofrer com dores fortes e inchaço excessivo.
Como prevenir as complicações?
Para evitar que complicações aconteçam no período de pós-operatório para siso, os cuidados devem ser iniciados antes mesmo que o procedimento seja realizado. Assim, os exames que antecedem a cirurgia são indispensáveis, especialmente a radiografia panorâmica, que fornece ao dentista uma visão completa sobre a posição dos sisos de cada paciente e possibilita o planejamento para realizar o procedimento com maior precisão e segurança.
Em alguns casos, como os dentes do siso que estão retidos na estrutura óssea ou posicionados de maneira inadequada, o profissional já estará preparado para uma cirurgia mais delicada. O dentista pode inclusive alertar o paciente que o seu pós-operatório será um pouco mais complicado e exigirá cuidados redobrados quanto à aplicação de compressas geladas, repouso e alimentação.
Além disso, o pós-operatório é uma fase crucial para a recuperação do paciente e para que as complicações sejam evitadas. Por esse motivo, utilize as medicações conforme a prescrição e siga todas as recomendações do profissional — essas medidas profiláticas são indispensáveis para que você fique bem e possa retornar às suas atividades diárias o mais rápido possível.
O que eu faço em caso de complicações?
Se você notar qualquer situação anormal na região da cirurgia, como inflamação intensa, dores agudas, aumento de inchaço após o terceiro dia, focos de infecção e hemorragias, além de sintomas sistêmicos, como febre alta e dificuldades de respirar, procure o seu cirurgião-dentista ou uma emergência imediatamente.
Nessas situações, um profissional precisa avaliar seu caso rigorosamente para indicar a melhor forma para solucionar o problema. Na maioria das vezes, as complicações são tratadas com medicamentos específicos para cada caso, como anti-inflamatórios mais potentes para a inflamação, analgésicos para a dor, antibióticos para a infecção e medicamentos que estancam hemorragias.
Se não forem tratadas corretamente, essas condições podem desencadear situações muito mais graves na boca e em outras partes do organismo, a exemplo dos casos em que a infecção cai na corrente sanguínea e atinge órgãos vitais e provocam infecções muito sérias.
Dessa forma, fica mais fácil entender por que os cuidados durante o pós-operatório para siso são tão importantes, certo? Assim, se você seguir todas as recomendações, a sua recuperação tem tudo para ser bem rápida e sem agravantes.
Ademais, mesmo se a sua recuperação for bem-sucedida e sem nenhuma complicação, nunca se esqueça de que o retorno ao consultório odontológico é indispensável para que a sua condição seja avaliada pelo profissional. Assim, você terá a certeza de que está bem e poderá receber inclusive a indicação para realizar outros procedimentos para manter a sua saúde bucal em dia, como uma limpeza dental ou restauração.
O siso é o último dente a nascer, o que acontece na transição da adolescência para a idade adulta. Algumas vezes, a sua extração é necessária, o que ocorre quando o terceiro molar está em posições inadequadas ou até mesmo provocando danos aos dentes vizinhos. No entanto, se você estiver nessa situação, isso não é um motivo para você ficar desesperado, principalmente se as suas principais inseguranças são sobre o pós-operatório.
Extrair os dentes do siso é um procedimento cirúrgico muito simples e seguro. Além disso, na grande maioria das vezes, a recuperação é rápida e não evolui para complicações, principalmente se todos os cuidados necessários forem seguidos à risca pelo paciente.
Por esse motivo, ao passar por uma extração, atente-se ao que é permitido e ao que ficará restrito durante o período de pós-operatório para siso: isso é o que vai garantir que a sua recuperação seja tranquila e de sucesso.
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/226505-o-que-voce-precisa-saber-sobre-o-posoperatorio-para-siso.jpg6681000Dr. Henrique Taniguchihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi2018-08-30 08:00:472023-11-24 12:54:56O que você precisa saber sobre o pós-operatório para siso?
A cirurgia de bichectomia é um procedimento no qual o profissional remove uma estrutura gordurosa da bochecha que torna a face mais arredondada — as Bolas de Bichat.
Esse tecido gorduroso é semelhante ao encontrado em outras partes do nosso corpo. No entanto, não é utilizado como fonte de energia para o emagrecimento. Em muitas pessoas, essa camada de gordura é maior do que em outras, o que pode alterar o formato do rosto, deixando-o mais redondo.
Apesar de ser um procedimento cirúrgico, a bichectomia é muito segura e promove resultados rápidos e definitivos na aparência, como o afinamento do rosto.
Ela é indicada para quem está insatisfeito com o volume das bochechas ou para as pessoas que têm o hábito de morder essa parte do corpo internamente, o que gera aftas e sangramentos. Com o procedimento, a autoestima e a confiança em relação ao formato do rosto melhoram bastante.
Neste post, vamos falar sobre como a cirurgia de bichectomia e a autoestima estão interligadas. Confira!
Como é feita a cirurgia de bichectomia?
Antes de começar a cirurgia, o dentista precisa fazer uma avaliação clínica para verificar se há indicação e quais são as expectativas do paciente em relação ao tratamento.
Depois, é essencial que a pessoa faça os exames pré-cirúrgicos, como glicemia, hemograma completo e coagulograma para ver se ela está em boas condições de saúde.
A cirurgia é bem simples: um pequeno corte é feito na parte interna das bochechas, entre os maxilares superior e inferior, para a retirada do excesso de gordura no local. As Bolas de Bichat são retiradas em tamanho variável, de acordo com as necessidades de cada paciente.
O procedimento é feito com anestesia local, podendo ser acompanhado ou não de sedação. O tempo varia entre 20 e 40 minutos e o paciente recebe alta no mesmo dia.
Os pontos utilizados são absorvíveis, ou seja, não é preciso retirá-los. Assim como o procedimento, a recuperação também costuma ser bem rápida. No primeiro dia após a cirurgia, o paciente deve limitar a dieta ao consumo de líquidos frios. No segundo dia, somente uma alimentação pastosa está liberada.
No começo do período pós-operatório, é comum o aparecimento de inchaços e pequenos roxos, mas ao longo dos dias esse problema diminui. Em no máximo uma semana, a pessoa pode retomar todas as suas atividades. Não é preciso se afastar do trabalho.
Os resultados da cirurgia aparecem após três semanas e a total recuperação ocorre, em média, no máximo em até seis meses.
Quais são os motivos pelo qual a bichectomia melhora a autoestima?
Agora que você já sabe o que é bichectomia e como funciona a cirurgia, veja, a seguir, quais os benefícios desse procedimento e como ele pode melhorar a sua autoestima.
Melhora a qualidade de vida
Não é apenas a estética que é alterada com o acúmulo de gordura das Bolas de Bichat. A mastigação também pode ficar bastante prejudicada nos casos em que a bochecha fica machucada pelas mordidas.
Apesar de ser uma cirurgia amplamente procurada para melhorar a aparência, a bichectomia também pode ser realizada por indicação terapêutica, prevenindo os ferimentos provocados pelas mordidas, quando o problema ocorre frequentemente.
Harmoniza o rosto
A bichectomia ajuda a corrigir assimetrias faciais e afina a face, principalmente na região das bochechas, realçando, assim, a linha da mandíbula e as maçãs do rosto. O excesso de tecido gorduroso nas bochechas pode esconder o formato da face e deixá-la com um aspecto mais grosseiro.
Assim, com o procedimento, é possível harmonizar o contorno facial e realçar os traços naturais, o que permite ao paciente conquistar uma expressão mais harmônica. O equilíbrio entre a parte superior e a inferior do rosto favorece a estética.
É importante lembrar que, após os anos, a face pode sofrer uma perda de gordura. Com isso, os pacientes que se submetem a essa cirurgia podem precisar de preenchimentos posteriores para recuperarem uma aparência mais jovem.
Afina a face
As pessoas que apresentam uma face redonda podem se incomodar com os seus traços. Quando elas emagrecem, permanecem com as Bolas de Bichat volumosas, e o excesso de gordura nas bochechas é um dos últimos a serem eliminados no processo de emagrecimento.
Logo, o procedimento é uma boa opção para quem quer afinar o rosto. Ademais, o sorriso também pode melhorar e ganhar destaque, já que os contornos da fisionomia são ressaltados sem aumentar a bochecha.
Reduz a flacidez e as “papadas”
Com o passar dos anos, a nossa pele pode perder elasticidade e acumular gordura, inclusive no rosto, o que resulta em bochechas flácidas e com um aspecto caído. Esse problema também acontece na região do pescoço. Assim, as “papadas” podem surgir.
Ao retirar as Bolas de Bichat, a flacidez é controlada, os contornos faciais ficam mais definidos e a região do pescoço ganha mais firmeza, o que contribui para uma aparência mais jovial.
Melhora a mastigação
Todas as pessoas têm as Bolas de Bichat. No entanto, em algumas delas essa parte se desenvolve exageradamente, o que deixa o rosto redondo e mais volumoso. Assim, a mastigação pode ficar prejudicada, pois diminui o espaço intraoral.
A cirurgia não provoca nenhum problema para a mastigação. Pelo contrário, gera uma melhora funcional.
Traz resultados rápidos
Um dos principais benefícios da bichectomia é a sua rapidez. Em relação a outras técnicas cirúrgicas, trata-se de um procedimento simples, também realizado no consultório odontológico.
Esse ambiente apresenta uma estrutura adequada para a realização da cirurgia, pois ali outras operações também são realizadas, como gengivoplastia, extração de siso e gengivectomia. Assim, normas de segurança são seguidas e os materiais são esterilizados a fim de proteger a saúde da pessoa.
Em aproximadamente 40 minutos, a remoção do excesso de gordura é feita, e no mesmo dia o paciente tem alta. Os resultados definitivos são notados em três semanas.
Como foi visto, a cirurgia de bichectomia ajuda a melhorar a autoestima dos pacientes. Por isso, se você deseja optar por esse procedimento, marque uma consulta com um dentista de confiança. Com isso, você poderá desfrutar de todos os benefícios da cirurgia, melhorando a sua autoestima.
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RT. CRO-GO-EPAO-425 C.D. Luis Francisco Coradazzi CRO-GO-CD-7747
https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/225940-como-a-cirurgia-de-bichectomia-pode-ajudar-na-autoestima-1.jpg7201280Dr. Henrique Taniguchi e Dr. Luis Francisco Coradazzihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi e Dr. Luis Francisco Coradazzi2018-08-29 18:35:232023-10-27 09:47:35Como a cirurgia de bichectomia pode ajudar na autoestima?
A perda de um dente pode ocasionar diversos problemas para a vida de uma pessoa, principalmente danos estéticos que afetam a sua autoestima e bem-estar. Para solucionar esse contratempo, o implante dentário é uma boa opção. Aliado a esse tratamento pode ser recomendado o uso de aparelho ortodôntico, o qual define o espaço adequado para a inserção dos pinos e dentes artificiais.
A perda de um dente pode ocasionar diversos problemas para a vida de uma pessoa, principalmente danos estéticos que afetam a sua autoestima e bem-estar. Para solucionar esse contratempo, o implante dentário é uma boa opção. Aliado a esse tratamento pode ser recomendado o uso de aparelho ortodôntico, o qual define o espaço adequado para a inserção dos pinos e dentes artificiais.
Esse procedimento é realizado para substituir um ou diversos dentes que já foram perdidos ou precisam ser removidos. A técnica envolve a inserção de um parafuso de titânio, também chamado de pino, no osso mandibular ou maxilar do paciente.
Após o período de osseointegração, que é quando o material implantado se integra ao osso, o parafuso está pronto para receber uma coroa protética, a qual será rosqueada sobre essa estrutura que imita a raiz natural do dente.
O aparelho ortodôntico deve ser usado antes ou depois de fazer o implante?
Essa é certamente a principal dúvida dos pacientes que precisam passar por ambos os tratamentos. Qual a hora certa de usar o aparelho ortodôntico? Antes ou depois de colocar os pinos? Na grande maioria dos casos, o implante somente deve ser realizado após concluir o tratamento ortodôntico ou quando ele já estiver bem perto do fim.
Essa é a melhor alternativa ao considerar que somente após o uso do aparelho é que o ortodontista terá uma visão clara sobre os espaços livres na boca do paciente. Assim, durante o tratamento, pode ocorrer uma movimentação que provoca o fechamento ou abertura de espaços vazios, o que influencia diretamente no recebimento do implante.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar o implante de dentes do fundo antes de instalar o aparelho no paciente, pois eles são fundamentais para a ancoragem e servem como apoio para reposicionar os outros dentes.
É possível realizar um tratamento com aparelho ortodôntico após colocar um implante?
Apesar de o recomendado ser usar aparelho antes de implantar um dente, o tratamento ortodôntico também pode ser realizado em pessoas que já têm dentes implantados na arcada dentária. No entanto, é necessário frisar que, após a osseointegração do pino de titânio no osso do paciente, ele não se movimenta mais.
A raiz natural de um dente tem um tecido denominado ligamento periodontal, o qual é maleável e possibilita a movimentação ortodôntica. Como esse tecido não está presente nos parafusos de titânio, essa movimentação não pode ser realizada.
Isso significa que o uso do aparelho no dente artificial não produzirá resultados, pois nenhuma modificação do lugar em que ele foi instalado será realizada. Assim, o tratamento ortodôntico é comprometido e o seu planejamento ficará restrito conforme o implante já instalado.
Portanto, para conseguir o melhor resultado possível com o tratamento ortodôntico, é necessário considerar essa condição e preferir que o implante seja colocado somente após o uso do aparelho.
Como funciona o tratamento ortodôntico?
Após uma perda dentária, a região ao redor fica muito instável e os outros dentes começam a se movimentar. O que acontece mais frequentemente é a inclinação dessas estruturas em direção ao espaço vazio.
Assim, os pacientes que já perderam um dente há muitos anos, não terão um espaço livre adequado para a instalação de um implante. Por esse motivo, a realização de um tratamento ortodôntico é essencial para recuperar a arcada dentária e possibilitar a instalação do implante em um espaço ideal.
Atualmente, devido às evoluções tecnológicas na área da saúde, os tratamentos ortodônticos estão muito mais rápidos, eficazes e confortáveis. Além disso, já existem opções de aparelhos ortodônticos com uma estética muito mais sutil e delicada, como os modelos que utilizam peças menores e aparelhos transparentes.
Quais são os profissionais responsáveis por cada tratamento?
O profissional que realiza os implantes dentários é o implantodontista e o responsável por instalar o aparelho ortodôntico é o ortodontista, ambos dentistas habilitados e especializados em suas áreas. Para que o seu tratamento seja de sucesso e eficaz como um todo, é fundamental que haja a comunicação entre esses dois profissionais.
Assim, o seu implantodontista encaminhará você ao ortodontista para avaliar a necessidade de um tratamento ortodôntico. Em alguns casos, os espaços deixados pelos dentes perdidos podem ser fechados somente com o uso de aparelho, o que leva um tempo maior e pode não produzir resultados tão bons como o implante. Em outros casos, o ortodontista pode sugerir a inserção de implantes dos dentes de fundo para eles servirem como âncoras durante o uso do aparelho ortodôntico.
Caso um implante seja realizado antes do tempo e em posição inadequada, especialmente na região da frente da arcada dentária, isso pode prejudicar completamente o resultado final e produzir espaços que não são reversíveis com tratamento ortodôntico. Nessas situações, a única solução seria a remoção do implante para reverter o caso do paciente.
Por esse motivo, a atuação em conjunto desses dois profissionais é fundamental para o planejamento e definição da necessidade de iniciar um tratamento com aparelho ortodôntico, assim como o local ideal para inserir um implante dentário em cada paciente. Nas mãos de uma equipe multidisciplinar competente, o paciente tem tudo para voltar a ter um sorriso harmônico e recuperar sua autoestima.
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https://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2018/08/230737-tratamento-ortodontico-devo-fazer-antes-ou-apos-a-reabilitacao-com-implantes-dentarios.jpg6681000Dr. Henrique Taniguchihttps://www.centrodecirurgiaoral.com.br/wp-content/uploads/2024/12/logo-cco-300x135.pngDr. Henrique Taniguchi2018-08-19 20:00:092023-11-16 12:51:54Tratamento ortodôntico: Antes ou após a reabilitação com implantes dentários?
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